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Escola de Pais promove reflexão sobre os desafios da parentalidade responsável

Publicado: 29/05/24 às 13h20

Getty Images

A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de ontem (27/5), no Cine Teatro Fênix, a 11ª Escola de Pais de Apucarana. Nesta edição, visando à construção do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI), a juíza da Vara da Família, Infância e Juventude, Dra. Carolline de Castro Carrijo, foi convidada a conversar com as famílias dos estudantes sobre o Direito à convivência familiar: os desafios da parentalidade responsável.

“A Escola de Pais faz parte de um projeto mais abrangente de Educação Socioemocional que desenvolvemos nos nossos CMEIs e Escolas. O objetivo da ação é estreitar ainda mais os laços entre as famílias dos estudantes e os professores. Nós estamos aproveitando a grande participação dos pais no evento para promover a discussão de temas relevantes para a construção do Plano Municipal pela Primeira Infância,” afirmou a secretária de educação, Professora Marli Fernandes.

O PMPI é um instrumento político e técnico que possibilitará ao município fazer investimentos voltados à primeira infância, ou seja, às crianças a partir do ventre materno até os seis anos, de forma prática e concreta, com resultados possíveis de serem medidos. A construção do documento é uma recomendação do Marco Legal da Primeira Infância, instituído pela Lei Federal nº 13.257, de 8 de março de 2016.

“Ser pai ou mãe é, ao mesmo tempo, a maior bênção e o maior desafio que alguém pode receber. O sucesso ou o fracasso dos nossos filhos depende das escolhas e decisões que tomamos no dia-a-dia. É uma responsabilidade enorme. A Escola de Pais foi criada, há três anos, no contexto pós-pandemia, para compartilhar conhecimentos e auxiliar as famílias neste processo. Parabéns à secretária Marli Fernandes e a equipe da Autarquia de Educação pela iniciativa,” disse o prefeito Junior da Femac.

A juíza da Vara da Família, Infância e Juventude da Comarca de Apucarana, Dra. Carolline de Castro Carrijo, destacou em sua palestra que o uso abusivo das telas tem prejudicado a convivência de muitas famílias. “Em muitos casos que eu atendo no fórum, os pais reclamam que os filhos não querem mais sair de casa, nem ir para a escola e muito menos brincar de bola queimada, vôlei ou outro esporte coletivo. Quando analisamos a rotina familiar, nós percebemos que pais e filhos costumam ficar cada um no seu canto, no seu mundo particular. As pessoas estão se isolando devido ao uso excessivo das telas. Eu não estou condenando as novas tecnologias, mas acredito que elas devem ser utilizadas com inteligência e parcimônia,” pontuou.