Publicado: 26/02/20 às 11h55
Texto por: Luciana Vidal
Nova York é a maior cidade dos Estados
Unidos. Conhecida como a cidade que nunca dorme, ela é o maior centro
financeiro do mundo, atraindo pessoas de diversos países. São mais de 8 milhões
de habitantes das mais variadas culturas (com 40% da população estrangeira) e
mais de 80 idiomas diferentes. Não é à toa que Nova York é sede de várias
empresas e organizações do mundo.
O publicitário Ricardo Marx, diretor da Hope! Magazine, esteve por lá com a
família no início deste ano. Amante do turismo, ele garante que NY é uma cidade
completa, reunindo todo o agito que uma cidade grande deve ter: são inúmeras
opções de bares e restaurantes, museus, shows, musicais, parques, feiras,
eventos culturais, lojas e muito mais. É o lugar perfeito para quem gosta de
estar sempre por dentro das novidades do mundo moderno.
Há várias Nova York dentro da mesma cidade. Tem a Nova
York do luxo em Uptown; a alternativa em East e West Village; a fashion em
Chelsea e Meatpacking District; a que aparece nos filmes em Midtown; o centro econômico
do mundo em Lower Manhattan; a gospel no Harlem; a descolada na Union Square,
Flatiron District e Gramercy Park; e a de ruas bucólicas no Brooklyn.
Durante a visita, não esqueça de conhecer a famosa
Estátua da Liberdade. Localizado em
uma pequena ilha na entrada do porto de Nova York, a Liberty Island (Ilha da
Liberdade), o monumento foi um presente do povo francês aos estadunidenses em
comemoração ao centenário de sua Independência, ou seja, em 1876. Uma batalha
vencida pelos norte-americanos contra os Ingleses foi o motivo que levou os
franceses a presentearem os Estados Unidos.
A estátua foi concluída
em julho de 1884. Após ser desmontada em 350 peças, e embalada em 214 caixas,
foi colocada a bordo da fragata francesa Isere, que a transportou até os
Estados Unidos. Chegou a Nova York um ano depois, em 1885. Em abril de 1886, a
construção do pedestal, projeto do americano Richard Morris Hunt, foi
concluída. A estátua levou quatro meses para ser montada, já em seu pedestal.
Foi inaugurada pelo então presidente norte-americano Grover Cleveland, em 28 de
outubro de 1886.
Confira aqui tudo que você precisa saber para
aproveitar o melhor da cidade!
Durante a primavera (de meados de março a meados de
junho), as árvores do Central Park se enchem de verde e o canteiro central da
Park Avenue fica todo colorido por tulipas. Mas março é ainda um mês frio, com
temperaturas que oscilam entre 0 ºC e 10 ºC, e abril tende a ser chuvoso. Por
isso, maio é o melhor mês da estação.
No verão (de meados de junho a meados de setembro), é
hora de curtir os eventos ao ar livre e as mesinhas nas calçadas dos bares e
restaurantes. A temperatura chega aos 30 ºC, com muita umidade.
Já no outono (de meados de setembro a meados de
dezembro), com um ventinho frio, a paisagem se colore de tons que vão do
amarelo-neon ao vermelho-fogo, com temperaturas entre 5 ºC e 20 ºC. Raramente
chove.
Quem viaja no inverno (de dezembro a março) deve se
preparar para frio rigoroso, neve e aglomerações nas vitrines de Natal
(lindíssimas) ou liquidações de começo de ano. A temperatura média fica nos -4
ºC.
QUANTO
TEMPO
A “capital do mundo” tem atrações para um mês,
um ano, uma década. Mas tente não passar ali menos de uma semana, tempo para
conhecer um pouco de cada bairro, visitar os melhores museus e flanar sem rumo.
Se tiver menos dias, não se desespere: desista
de ver tudo para não passar os dias correndo e já comece a planejar a próxima
viagem à cidade.
O fuso horário em Nova York é duas horas
atrasado em relação a Brasília, ou seja, cinco horas a menos que Greenwich –
quando o Brasil está em horário de verão, a diferença é de três horas.
Os americanos também têm horário de verão, que
vai do segundo domingo de março ao primeiro de novembro. Nesse período, a
diferença com o Brasil passa a ser de apenas uma hora. O horário comercial vai
das 9 às 17 horas, sem intervalo no almoço. As lojas ficam abertas até às 20
horas, fechando às 18 horas só aos domingos.
O horário dos restaurantes varia; alguns abrem às 11
horas e só fecham à meia-noite, mas muitos interrompem o expediente entre
almoço e jantar. Como os americanos jantam cedo, os estabelecimentos abrem por
volta das 17h30 e muitos fecham às 22 ou 23 horas.
Nova York fica na costa nordeste americana, a
cerca de dez horas de avião de São Paulo. Há voos diretos desde São Paulo pelas
seguintes companhias aéreas: American Airlines, United Airlines, Delta Air
Lines, Latam e Avianca.
São três os aeroportos na região de Nova York
que recebem voos internacionais. O JFK, o principal para voos
vindos do Brasil, está 24 quilômetros a sudeste de Manhattan, e o La
Guardia, 13 quilômetros a leste, ambos no Queens. Já o Newark fica
em Nova Jersey, 26 quilômetros a sudoeste de Manhattan.
Chega-se à ilha de táxi, trem ou shuttle. Se
preferir um táxi, nunca entre em carros sem a distinta pintura amarela: cobram
tarifas caras e não são seguros. Com destino a Manhattan, a tarifa única do JFK
é de US$ 52, mas as corridas do La Guardia e do Newark não são fixas.
Deve-se adicionar à conta o pedágio, que varia
a depender do túnel ou da ponte que o motorista atravessar. Espera-se gorjeta
de 15% a 20% sobre o valor da corrida.