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Como o Porshe Taycan Turbo pode ser 100% elétrico e turbo? Não pode!

Publicado: 17/02/20 às 09h33

Texto: Luciana Vidal

O Porsche Taycan é o primeiro elétrico da marca, rompendo (mais uma vez) com tradições. Porém, uma tradição da qual a Porsche não abriu mão foi ao batizar o novo bólido, cuja principal novidade é justamente a de não queimar nem uma gota de combustível fóssil.

Nem o Taycan Turbo, nem o Taycan Turbo S usam gasolina. Logo, não têm motor a combustão, não usam cilindros, não têm virabrequim, nem pistões e bielas. Logo, também não têm turbina, como ocorre com os demais carros da montadora.

Como não há uma solução técnica do departamento de engenharia que justificasse uma turbina atrelada aos motores elétricos, o jeito foi apelar ao marketing.

A partir de agora, o nome “Turbo”, para a Porsche, deixa de ser apenas uma nomenclatura técnica, e passa a ser uma designação para as versões mais potentes, como se fosse uma marca ou divisão de maior luxo e performance.

Já existem SUVs que não são SUV, aventureiros que não podem ser usados fora do asfalto, filme de Harry Potter sem Harry Potter, desodorante, eletrodoméstico e até lâmina de barbear turbo. Agora é a vez de a Porsche, pela primeira vez, usar o nome turbo mesmo quando não há turbina na jogada.

O Taycan Turbo desenvolve 680 cv e 86,6 kgfm, o que lhe garante a aceleração de zero a 100 km/h em 3,2 segundos. Já a Turbo S, possui 760 cv e impressionantes 107,1 kgfm, cravando o zero a 100 km/h em 2,8 segundos. Ambos têm tração integral e chega a máxima de 260 km/h.

A bateria de íons de lítio tem capacidade de 93,4 kWh e garante (diz o fabricante) 450 km de autonomia. Também é a primeira vez que um carro elétrico vem com sistema de 800V para carregamento. A Porsche diz que bastam cinco minutos na tomada para rodar 100 quilômetros.

Fonte: autoesporte.com.br