Publicado: 26/12/19 às 09h59
Jornalista Izaias Lopes
No dia 11 de dezembro, Tiago
Enrique, proprietário de uma farmácia localizada em frente à Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de Apucarana, viveu novamente o drama de ter de fechar as
portas para não entrar água em seu estabelecimento.
“A gente se protege como pode.
Fechamos a porta, tentamos colocar alguma barricada em baixo da porta de vidro,
para evitar ao máximo que a água entre”, lembra.
Seu comércio, que fica localizado
na Rua Desembargador Clotário Portugal, sempre é prejudicado em época de chuva
intensa. Não há escoamento de água necessário. “Em dez minutos de chuva forte a
água chega no meio da porta do carro”.
Em alguns vídeos que circulam
pelas redes sociais é possível ver carros e motos cercados por água na
quarta-feira. Principalmente após a faixa elevada, nota-se grande acúmulo dela.
“Derruba moto, é um transtorno terrível, lamenta Enrique.
Segundo ele, já foi feito
abaixo-assinado para tentar resolver o problema, e o prefeito Junior da Femac
foi até o local na mesma semana do recente alagamento para dar satisfação. O
prefeito “falou que vai mexer, mas você sabe como é que é, né”.
A Hope Magazine tentou falar com
o diretor administrativo da UPA de Apucarana, Erlan Robison Bosso, para comentar
sobre os alagamentos, mas este preferiu falar apenas sob autorização do setor
de imprensa da prefeitura.
A equipe foi então à prefeitura e
conversou com o secretário de comunicação social Maurício Borges. Segundo ele,
o problema de alagamento na região é “crônico” e demanda estudo por parte do
setor de engenharia.
Herivelto Moreno, secretário de
obras da Prefeitura de Apucarana, também conversou a Hope e disse que a solução
é “abrir o asfalto para que a água escoa até a Rua Suzana Pachêco. Conforme
explicou, porém, há rochas na região da UPA, por isso tal medida já não foi tomada
antes.
“Solução tem. O promotor marcou
uma audiência com a prefeitura para o início do ano que vem, para conversar
sobre isso. Solução existe, só que não é barata”, pontua Moreno.