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População reclama de terrenos baldios em Apucarana

Publicado: 19/12/19 às 17h56

Jornalista Izaias Lopes

“Eu liguei na prefeitura tem um ano aproximadamente, mas o terreno está abandonado desde que me mudei aqui, em novembro de 2015”.

Reclamações como a de Anna Vanessa Morgado têm ganhado destaque na internet, nos últimos dias, após serem veiculadas matérias de que terrenos urbanos com mato alto devem ser denunciados à prefeitura, em Apucarana.

Anna, que mora no Jardim Uirapuru, reclama por ver o mato crescer em um terreno ao lado de sua casa, na Rua Osmar Glade, e ninguém, nem o proprietário nem a prefeitura, realizar a roçagem.

“Acredito que é uma ótima iniciativa se a prefeitura realmente tomar medidas para resolver o problema. Porém, isso não pode acontecer somente em ano eleitoral”, desabafa.

Angélica Gerin, que também utilizou as redes sociais para fazer reclamação, conta haver terrenos no Jardim Colonial onde o mato avança, inclusive, a rua. “Na Rua Aimorés, no Jardim Colonial, tem dois terrenos, um de frente para o outro. O mato tá saindo até na rua”.

Segundo informa, ela ainda não fez a denúncia pelo portal eletrônico Central da Cidadania, no endereço www.apucarana.pr.gov.br, nem na Secretaria Municipal de Serviços Públicos, conforme exige a prefeitura. Porém, conforme diz, já ligou no pátio de máquinas para explicar o problema.

“Disseram que iriam passar a informação para o responsável, para ir ver os terrenos. Só que até agora ninguém foi ver”, pontua.

De acordo com informações da prefeitura, os pedidos que chegam no órgão são repassados em dois dias às empresas de roçagem contratadas. Atualmente são três empresas.

“Nós temos um responsável fiscal que cuida desses contratos. Hoje, inclusive, ele ligou para mim cedo, porque eu também o marquei nas publicações, para ele verificar os locais que estão mais críticos, que as pessoas reclamam”.

Com relação às reclamações como a de Anna e Angélica, a prefeitura informa que para os pedidos que ainda não foram atendidos, a primeira coisa que as pessoas precisam fazer é apresentar o protocolo da denúncia. “Nós temos a ouvidoria, que é 156”.

Conforme destaca o Secretário de Obras Herivelto Moreno, cada proprietário tem responsabilidade sobre seu terreno. “Um terreno normalmente tem 300 metros. Em uma roçagem particular é cobrada em média R$ 100. Pela prefeitura é cobrado R$ 1,40 por metro quadrado. Sai mais caro”, alerta, recomendando o proprietário a manter limpo seu terreno do que esperar a prefeitura fazer o serviço.