Publicado: 04/12/19 às 13h19
Texto por: Luciana Vidal
Já
não restam dúvidas: as criptomoedas ou moedas virtuais criptografadas vieram
mesmo para ficar. Muitos especialistas, inclusive, consideram que elas são
o futuro do dinheiro - e isso pode estar bem mais próximo do que você imagina.
Tudo
começou com o Bitcoin, primeira e mais famosa criptomoeda do mercado, criada em
2009 por Satoshi Nakamoto (pseudônimo). Desde então, valorizou mais de 10 mil
vezes, deixando muita gente milionária. “Hoje, não há nada mais lucrativo que
investir em moedas virtuais”, avalia Fabrício Vicentini, representante da
Forcount no Brasil, empresa pioneira na atuação de trade em criptoativos e mineração, com sede no Panamá.
O
apucaranense, que além de trader é
investidor, lembra que existem mais de 2 mil criptomoedas no mercado, também
chamadas de altcoins, cada uma com propósitos distintos e, muitas vezes,
complementares. Ao contrário do real, do euro e do dólar, elas só existem no
universo digital, podendo ser guardadas em uma carteira online. Portanto, nada
de papel!
COMO
INVESTIR
Para investir neste mercado, conforme Vicentini, o primeiro passo é comprar Bitcoin e depois trocá-lo pela moeda desejada. Ele pode ser adquirido fracionado, a partir de 300 até 50 mil dólares. “Você compra o Bitcoin, aplica e tem rendimentos médios diários de 1%, seis dias por semana, o que equivale a 24% ao mês”, compara.
As transações ocorrem somente por meio
de redes de computadores. Tudo fica gravado em um banco de dados
denominado Blockchain, sem o intermédio de nenhum governo ou autoridade
monetária, como o Banco Central, por exemplo.
Tal tecnologia permite que as
informações sejam transmitidas entre todos os participantes de maneira
transparente e segura. Os próprios usuários da rede consolidam e validam as
movimentações.
FRAUDES
Mas
é preciso estar atento com os golpistas. O trader
estima que há no Brasil pelo menos 300 empresas trabalhando com fraude em
criptoativos. “Então é preciso tomar cuidado na hora de investir”, observa.
De acordo com Vicentini, as moedas que
têm poder de compra são Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Dash. “Inclusive, hoje,
no Brasil, temos regiões em que quase 100% dos mercados já usam moedas
virtuais. No litoral do Paraná é difícil um restaurante que não aceite
criptomoeda como forma de pagamento. Em Santa Catarina existem shoppings
centers inteiros que usam, como é o caso do Multi Open, em Florianópolis”, ressalta.
Sobre a Forcount
Criada
em 2015 por um grupo de grandes investidores entusiastas do mercado de
criptomoedas, a Forcount nasceu com o objetivo de facilitar as negociações com
as ferramentas ideais para aqueles que querem fazer parte deste momento de
revolução econômica.
Presente
em mais de 10 países do continente asiático e americano, a empresa oferece várias
opções de investimento, além da possibilidade de o cliente gerar seu próprio
negócio. “Nossos serviços promovem ganhos maiores com estratégias automatizadas
de grandes criptomoedas, como Ethereum, Litecoin, Dash e Mindexcoin”, observa
Vicentini.
Segundo
ele, a empresa mantém uma equipe grande de traders
que observa o mercado de moedas, orientando a compra e a venda desses
criptoativos. “Você aplica a moeda na empresa e ela passa a te pagar
rendimentos diários sobre a sua aplicação, tudo em moeda”, diz.
Transparência regulatória
Atualmente, os governos estão discutindo bastante
questões regulatórias a respeito de criptomoedas. É bem possível que essa
transparência regulatória permita que grandes instituições financeiras passem a
oferecer criptomoedas em seus produtos, o que traria uma grande demanda de
investidores e faria os preços irem para cima.
Aliás, grandes instituições financeiras estão
criando produtos financeiros e entrando nesse mercado com força. Alguns
exemplos são a Intercontinental Exchange (responsável pela operação de 12
bolsas de valores ao redor do mundo, incluindo a bolsa de Nova York), a
Fidelity Investments (uma das maiores gestoras de ativos do mundo, com $2,4
trilhões em custódia), a bolsa de derivativos de Chicago (Cboe), a bolsa
americana de tecnologia (Nasdaq), o JP Morgan (maior banco dos EUA), o
Mitsubishi UFG (maior banco do Japão), entre muitos outros.
Quando essas instituições financeiras obtiverem
licença para oferecer criptomoedas como opção de investimento para seus
clientes, esse mercado poderá crescer de forma nunca antes vista.
Fonte: https://confionacompra.com